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Gravidez e Covid-19 – Como o isolamento afeta a saúde mental de grávidas e puérperas

A gravidez e o puerpério já trazem por si só, diversas modificações psicológicas, fisiológicas e físicas na vida das mulheres e que somadas ao processo de isolamento social, situação que exige muito das pessoas, acaba por contribuir para o aparecimento de estresse e ansiedade, potencializando prováveis adoecimentos psíquicos.
Durante o período de reclusão domiciliar, estes transtornos psicossociais juntamente com outros fatores e comorbidades como: sedentarismo, sobrepeso, aumento da pressão arterial, intolerância à glicose, podem proporcionar riscos mais elevados para as gestantes e que podem interferir negativamente no decorrer da gestação.

Atividade física como aliada

Em momentos estressantes, como o que estamos vivenciando, manter-se ativo é muito benéfico. Por isso, a prática de atividades físicas em casa também é adequada para manter o condicionamento físico e o bem-estar psíquico.
Segundo o Colégio Americano de Medicina, os exercícios são recomendados de três a cinco vezes por semana com, pelo menos, trinta minutos de duração. Sendo necessário um acompanhamento profissional, mesmo que à distância.

Lembrando que, com a evolução da ciência foi possível afirmar que manter um estilo de vida ativo durante a gravidez além de não oferecer riscos promove inúmeros benefícios tanto para a mãe como para o bebê.

A importância da rede de apoio

Usar a tecnologia também a favor do bem estar durante a gestação, a partir de uma aproximação de familiares, amigos e para atendimento com profissionais da saúde é de suma importância.

A ampliação dos recursos das maternidades e dos serviços de saúde mental são necessários para o atendimento adequado às pacientes e aos profissionais de saúde, de forma a oferecer apoio e fortalecimento psíquico a tão necessários neste momento.